O anestesista que foi preso por estuprar uma paciente, no Rio de Janeiro, já era réu em um processo movido por outra pessoa, que o acusa de errar um diagnóstico. O médico Giovanni Quintella Bezerra teria cometido o erro em 2018.

Segundo informações da CNN, a vítima diz que Bezerra, outros dois médicos, um hospital particular e um plano de saúde erraram um diagnóstico de H1N1, alegando que a mulher estava sofrendo crise de ansiedade, sugerindo ainda que ela procurasse um psicólogo.

A paciente sentia falta de ar, vertigem, delírios e tosse com sangue, além de dores de cabeça. Embora apresentasse sintomas graves, Bezerra não a encaminhou para realizar exames.

Ela acabou internada posteriormente, com grave quadro de pneumonia, descobrindo o diagnóstico correto só então. Foram 13 dias de coma, que incluíram trombose e complicações que fizeram a mulher perder parte do movimento das pernas.

Hoje a vítima precisa de um andador para se locomover e diz ter precisado abandonar a faculdade durante o período de doença, além de ter perdido seus dois empregos.

Giovanni Quintella Bezerra foi intimado, mas não apresentou defesa no processo, que tramita na Justiça do Rio desde 2019.

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