Após anunciar que vai apoiar o ex-presidente Lula nas próximas eleições para presidente, Anitta afirmou em entrevista a jornalistas portugueses ter conversado com o petista e o aconselhado a adotar estratégia de narketing para derrotar Jair Bolsonaro (PL) na eleição de outubro.

“Conversei com o Lula inclusive antes. Falei: ‘Olha, Lula, eu nunca fui petista, nunca votei em você. Porém, nessas eleições, estarei ao seu lado, apoiando, se quiser apoio em mídias sociais, que eu entendo bastante, TikTok, essas coisas, vou apoiar. Expliquei para ele a estratégia de marketing que eu acredito que funcione para virar”, disse a contara, em vídeo que circula nas redes sociais.

Anitta também afirmou que disse a Lula que “não dá para ser querido por todos”. “O que dá é para abrir os olhos das pessoas de que a única opção no momento é essa, que é o meu caso. Queria que fosse diferente, mas não dá para ser. No próximo ano, a gente luta pelos ideais que a gente acredita. Mas neste ano, acho que a luta principal é manter um ambiente seguro para os LGBTQ, para as travestis, trans, para as outras religiões.”

A cantora citou episódios de intolerância religiosa como motivadores da decisão de apoiar Lula. “Sou do candomblé, por exemplo. A quantidade de terreiros incendiados no Brasil, a intolerância religiosa. Acho que, primeiro, neste momento, a gente tem que lutar para isso. E aí na próxima eleição a gente pensa nos ideias que de fato a gente acredita”, ela disse.

No último fim de semana, Anitta reafirmou que não se considera petista e disse que não autoriza o uso da sua imagem pessoal para beneficiar o PT, o Partido dos Trabalhadores, e seus políticos. A declaração veio depois que ela declarou seu apoio a Lula na eleição presidencial

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