Quando já estava na casa de Atibaia, Fabrício Queiroz comprou móveis no valor de R$ 50.103,55. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, é apontado como o operador do esquema de “rachadinha” no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Na época, Flávio ainda era deputado.
O documento que comprova a compra dos móveis feita por Queiroz foi anexado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) à investigações de peculato e lavagem de dinheiro.
De acordo com o Ministério Público, Fabrício Queiroz comprou os móveis em uma loja situada em um bairro nobre da zona sul do Rio de Janeiro, para que eles fossem entregues no imóvel que hoje ele cumpre prisão domiciliar, junto com a esposa, Márcia Aguiar.
Ainda segundo o Ministério Público, a compra dos móveis foi realizada no dia 5 de julho do ano passado, quando o paradeiro de Queiroz era desconhecido.
Antes da prisão, Queiroz já estava em Atibaia há cerca de um ano. O ex-assessor do filho do presidente foi preso em uma casa que pertence a Frederick Wassef, então advogado do clã Bolsonaro.
O delegado que cuida do caso, disse que, no momento da prisão, Queiroz estava sozinho no imóvel. Na ocasião, os policiais também apreenderam dois celulares, documentos e uma pequena quantia em dinheiro.
