Antes de deixar o cargo, nesta quinta-feira (18), Abraham Weintraub revogou uma portaria da sua antiga pasta que estabelecia a política de cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em cursos de pós-graduação. A ação faz parte de um dos últimos atos dele à frente do Ministério da Educação (MEC).

Conforme decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU), Abraham  Weintraub revogou uma portaria de 11 de maio de 2016, que na época havia sido assinada pelo então ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A portaria deixou de valer a partir da presente data.

No texto da portaria, a decisão de Weintraub não foi justificada, no conteúdo apenas é determinada a revogação.

Conforme a antiga portaria,  determinada por Mercadante, as instituições federais de ensino superior tinham que apresentar um plano para a “inclusão de negros (pretos e pardos), indígenas e pessoas com deficiência em seus programas de pós-graduação (mestrado, mestrado profissional e doutorado), como políticas de ações afirmativas”.

Na portaria revogada, o MEC também se comprometia a acompanhar as propostas, através de um grupo de trabalho. Na ocasião, as instituições contavam com um prazo de 90 dias para apresentarem suas sugestões.

Saída de Weintraub 

Abraham Weintraub anunciou nesta quinta-feira que estava saindo da gestão do MEC. A revelação foi feita em um vídeo publicado pelo ex-ministro, onde ele aparece ao lado do presidente Jair Bolsonaro. O nome do substituto ainda não foi informado.

“Agradeço a todos de coração, em especial ao presidente Jair Bolsonaro. O melhor Presidente do Brasil! Liberdade!”, escreveu Abraham, nas redes sociais.

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