A rifeira Naroka, assassinada na noite deste domingo (11), em Camaçari, havia postado vídeos no seu Instagram horas antes do crime. Chorando, a mulher de 39 anos desabafou sobre “não ter vivido antes” porque havia sido escravizada quando criança.

“Me bateu uma tristeza, estava conversando com uma amiga de infância, e ela está postando um monte de fotos antigas da época de escola, da turminha do interior. Ela falou que não tinha nenhuma foto comigo, éramos melhores amigas. Na época, eu ia escola para casa e de casa para a escola, porque eu era escravizada. Não tinha infância, nem adolescência, e sinto falta desses laços que são tão bons para nossa vida. Por isso hoje eu faço de tudo pelos meus filhos”, disse a influencer.

Naroka e o marido foram mortos a tiros em condomínio de Barra de Jacuípe depois de curtirem um dia de sol. Felizes, eles compartilharam o passeio no Instagram.

De acordo com informações de populares, o casal estava no bar de uma marina, que estava prestes a fechar, quando dois homens chegaram no local e dispararam contra o casal.

Os corpos foram removidos para o IML de Salvador. A 33ª delegacia de Monte Gordo está investigando o duplo homicídio.

Casal de rifeiros é executado a tiros dentro de condomínio em Camaçari

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