A Bahia é um dos seis estados que continuam com casos de dengue em alta no número total de casos confirmados da doença. Tocantins, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Mato Grosso também estão na mesma situação.

Apesar disto, o país registra queda de 44%, em relação ao mesmo período de 2011, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (17). Nos primeiros quatro meses deste ano, foram registrados 286.011 casos confirmados de dengue no Brasil.

O governo ainda informou que houve diminuição de 87% nos casos graves da doença – neste ano, foram registrados 1.083 casos graves e em 2011, foram 8.630. Em relação à mortalidade, foi constatado redução de 80% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos quatro primeiros meses de 2012, 74 pessoas morreram pela dengue, enquanto no ano passado foram 974 mortes.

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Já em comparação a 2010, o ministério constatou queda de 91% dos casos graves da doença, quando foram registradas 11.845 notificações. A mortalidade em 2012, se comparado ao mesmo período de 2010, diminuiu 84% – foram constatadas 467 mortes. Os casos confirmados em todo país registraram queda de 58% frente 2010, que teve 682.130 casos registrados.

De acordo com o Ministério da Saúde, a diminuição dos números relativos à dengue é resultado de ações do governo. Neste ano foram repassados R$ 92,8 milhões a 1.158 municípios para ações de prevenção e controle da doença.

Circularam no Brasil entre janeiro e abril quatro tipos de vírus da dengue: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4. Os tipos que mais circularam foram DENV 4, com 59,3% dos casos, e DENV 1, com 36,4%.

Dengue
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode ser apresentada em duas formas: clássica e hemorrágica. A clássica, que pode acometer tanto crianças quanto adultos, apresenta, além de outros sintomas, febre, dor de cabeça, no corpo, articulações, e nos olhos. No entanto, esta forma de dengue raramente causa mortes. Já a dengue hemorrágica apresenta os mesmos sintomas da clássica, mas também pode apresentar sangramentos e levar a pessoa à morte.

Ministério da Saúde