Apesar de já ter sido descartada a possibilidade de qualquer atentado contra a agência do banco Itaú, localizada na Avenida Getúlio Vargas, no centro de Camaçari, nesta quinta-feira, 23, ainda circulam por toda cidade, boatos de que a polícia cercou o banco porque o mesmo teria sido assaltado, ou que bandidos fizeram clientes de reféns, ou ainda que houve um tiroteio na frente da agência.
Em contato com a reportagem do portal Bahia no Ar, uma ambulante que não quis se identificar, relatou que estava trabalhando normalmente na Praça Abrantes, quando recebeu a notícia de que pessoas foram feitas reféns e que os bandidos estavam negociando com a polícia a liberação dos mesmos. “Eu comecei a arrumar minhas coisas para ir embora, até que as viaturas saíram de lá e nós ficamos sem entender nada”, disse.
Uma adolescente de 16 anos, que estuda em uma escola no centro, contou que a mãe ligou para ela preocupada, pois, soube do ocorrido através de uma rede social. “Minha mãe ligou pedindo para eu ir para casa por outra rua porque, segundo ela estava tendo tiroteio. Eu fiquei morrendo de medo”, relatou.
Em um ponto de ônibus, enquanto aguardavam o transporte, alguns usuários visivelmente aterrorizados comentavam o ocorrido, ao mesmo tempo em que também enviavam imagens pelo celular sobre o que supostamente teria acontecido no banco.
Em meio a essa situação vale a pena pensar, sobre o poder que tem um boato e as consequências que ele pode trazer para as pessoas envolvidas.
Entenda o que aconteceu de verdade
Seguindo um procedimento padrão, viaturas da Polícia Militar cercaram a agência bancária após um funcionário disparar sem querer o alarme do banco. Em conversa, com o programa Além da Notícia, apresentado pelo radialista Roque Santos, a gerente da agência explicou que tudo não passou de um mal entendido e que o banco estava funcionando normalmente.
Não se usa a palavra “mesmo” como pronome pessoal.
Abraços.