Uma liminar da Justiça, resultado de ação do Sindicado dos Trabalhadores em Educação das Redes Estadual e Municipal da Bahia (APLB), barrou os planos da prefeitura de Mata de São João de retomar as aulas presenciais nesta segunda-feira (3). O poder público municipal anunciou que agora aguarda uma decisão judicial em seu favor para que os alunos voltem às salas de aula.

Classificando o retorno das atividades como “essencial ao aprendizado e ao futuro das crianças e dos adolescentes”, a prefeitura convocou os educadores a comparecerem hoje às suas respectivas unidades de ensino, para que elaborem atividades e contribuam no planejamento da retomada presencial.

A cidade informa estar vacinando todos os profissionais de Educação com idades a partir dos 40 anos contra a Covid-19 e convocou os trabalhadores com este perfil para a imunização.

A intenção original era abrir 27 escolas e nove creches nesta manhã, já que, ao ver do prefeito João Gualberto (PSDB), não havia mais sentido mantê-las fechadas aos estudantes. Nas redes sociais da prefeitura, internautas discordam.

“Queremos aulas remotas. Vocês não estão preocupados com as crianças?”, uma seguidora questionou. “A volta às aulas é um absurdo. Quantos profissionais da Educação perderam suas vidas nessa pandemia? As crianças vão servir de vetores para levar esse vírus maldito para as famílias”, disse outra.

Quando anunciou a volta das atividades presenciais, a prefeitura divulgou que a quantidade de pacientes ativos com a Covid-19 caiu em 57% e o número de pessoas em monitoramento teve queda de 71%. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, Mata de São João tem 3.480 casos confirmados, 37 ativos e 45 óbitos.

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