Nesta semana o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), iniciou o tratamento com imunoterapia para combater um câncer na região do estômago e do esôfago. Segundo informações divulgadas pela médica do Hospital Sírio-Libanês, região central de São Paulo, a biópsia feita apontou que a quimioterapia teve bom resultado, mas não foi suficiente.

“A biopsia foi positiva para o diagnóstico de tumor. Por conta disso, ontem mesmo o prefeito iniciou sua segunda parte do tratamento, a imunoterapia”, pontuou o médico David Uip, que também explicou que com o fim da primeira fase do tratamento, que consistia na quimioterapia, os médicos tinham como opções a cirurgia ou a imunoterapia.

A imunoterapia, opção escolhida,  servirá para fazer com que o sistema imunológico do prefeito aja contra os tumores. Os médicos optaram pelo tratamento por considerá-lo mais tranquilo e com menores efeitos colaterais. Com isso, o prefeito poderá se apresentar em atividades públicas. O médico assegurou que o prefeito está em ótimas condições para uma cirurgia, mas, devido a estudos positivos e ao bom histórico de tratamentos envolvendo imunoterapia, foi decidido pela equipe médica não partir para a intervenção cirúrgica no momento.

“Quando se tem um tumor, o sistema imunológico deveria reconhecê-lo e combatê-lo. Porém, o tumor tem mecanismos que tornam o sistema hipnotizado, inerte. A imunoterapia consiste em administrar medicamentos que procuram, então, romper essa espécie de hipnose, de maneira que a imunidade do paciente possa identificar e atacar o tumor”, detalhou.

Agora, a principal recomendação médica é que Bruno Covas volte à vida pública aos poucos e com cautela. Ele, inclusive, já havia reduzido sua agenda pública.

A doença foi diagnosticada no final de 2019, após o prefeito ser internado no dia 23 de outubro, no Hospital Sírio Libanês, para tratar uma infecção de pele identificada como erisipela na perna direita. Dois dias depois da entrada na unidade hospitalar, a equipe médica detectou uma trombose das veias fibulares e exames posteriores apontaram tromboembolismo pulmonar e câncer.

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