Até as 20h deste domingo (8), a organização da Bienal do Livro do Rio de Janeiro estimava um total de quatro milhões de livros vendidos, dos 5,5 milhões disponíveis no evento. O momento foi considerado histórico.

De acordo com o portal O Globo, os organizadores perceberam um momento de virada: o fim de semana que se seguiu à tentativa de censura do prefeito Marcelo Crivella a um gibi representando dois homens se beijando, na última sexta-feira (6). A organização da Bienal chegou a falar em crescimento de 60% nas vendas ante 2017, mas depois voltou atrás, dizendo que esse número ainda precisa ser confirmado.

A tentativa de censura acabou ajudando na promoção daquilo que se queria censurar. E os beneficiados foram além da “Vingadores: Cruzada das Crianças” — título da Marvel onde aparecia o tal beijo que ofendeu o prefeito —, que teve todos os exemplares vendidos.

Registrou-se também o aumento de público nos estandes e de livros comprados em geral. No último sábado (7) de evento, algumas editoras triplicaram o faturamento em relação ao mesmo dia na edição anterior. E a alta procura não estava relacionada apenas a livros com temática LGBT, mas a todos os títulos do catálogo.

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