O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) foi proibido de publicar e comentar no Facebook, na última quinta-feira (10), após compartilhar um vídeo no qual o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diz que um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) estaria questionando as mortes por Covid-19 ocorridas em 2020. A afirmação foi desmentida pelo TCU e, posteriormente, pelo próprio pai de Eduardo, na semana passada.

Inicialmente, a proibição seria de sete dias e, ao aplicar a medida, o Facebook relembrou que não permite “informações falsas” e conteúdos que “organizações de saúde reconhecidas afirmam poder induzir pessoas a acreditar em formas incorretas de cura ou prevenção de doenças ou que podem desencorajar a procura por tratamento médico”. Segundo informou a coluna Grande Angulas, do Metrópoles, o filho de Jair entrou na Justiça pra tentar reverter as restrições, protocolando processo no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórias (TJDFT).

Sua defesa alegou que o vídeo com a fake news era uma “mera reprodução dos atos da vida pública” do presidente. A advogada responsável pediu ainda que uma multa diária de R$ 1 mil fosse aplicada enquanto a restrição não deixasse de valer.

A solicitação foi negada pelo juiz Caio Brucoli Sembongi, da 17ª Vara Cível de Brasília, nesta segunda-feira (14). No entanto, nesta noite, Eduardo voltou a publicar na rede social. Em uma das postagens, ele divulga previsões do ministro de Infraestrutura, na outra, se queixa de estar perdendo seguidores no Twitter.

O vídeo sobre o falso relatório do TCU, no entanto, foi removido de sua conta. O Facebook informou que o perfil do político esteve em modo leitura durante alguns dias, mas suas funções já foram restabelecidas.

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