Após confirmar que testou positivo para o novo coronavírus (Covid-19), nesta terça-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro ganhou destaque em muitos dos principais veículos de comunicação espalhados pelo mundo. No entanto, alguns deles anunciaram enfatizaram a notícia apresentando um histórico de declarações negacionistas proferidas pelo mandatário brasileiro em torno da doença.

No noticiário do jornal americano “The New York Times” (um dos mais renomados no mundo), por exemplo, foi resaltado que o presidente brasileiro “é cético quanto às precauções antivírus”.

“O presidente Jair Bolsonaro, do Brasil, que descartou repetidamente o perigo representado pelo coronavírus, divulgou que contraiu o coronavírus, um episódio que turbinou o debate sobre a gestão indiferente de uma pandemia que matou mais de 65 mil brasileiros”, escreveu a versão eletrônica do NYT.

O jornal britânico “The Guardian” disse que Bolsonaro “banalizou repetidamente a pandemia e desrespeitou o distanciamento social, mesmo quando o Brasil se tornou o segundo país mais atingido, depois dos Estados Unidos”.

Reprodução/The Guardian

No também britânico “Financial Times”, o presidente brasileiro foi definido como “líder de extrema-direita” e “um dos poucos no mundo a contrair a doença, incluindo Boris Johnson no Reino Unido”.

O nome de Bolsonaro ainda apareceu nos jornais britânicos “Financial Times” e “Guardian”, nos franceses “Le Monde” e “Le Figaro”, no italiano “Corriere della Sera”, entre outros.

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Na presente data, quando anunciou que estva infectado pela Covid-19, Bolsonaro usava máscara facial. Porém, na sequência, enquanto concedia entrevista coletiva à jornalistas, ele acabou tirando o equipamento de proteção.

Sobre o quadro de saúde do presidente, em nota, a assessoria do Palácio do Planalto disse que ele “mantém bom estado de saúde”.

Antes de realizar o teste do novo coronavírus, o presidente apresentou sintomas leves: febre baixa e tosse.

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