Nesta quarta-feira (18) foram apresentados durante uma consulta pública, realizada no auditório da Escola Modelo Luís Eduardo Magalhães, os resultados obtidos durante a realização dos Estudos de Concepção e Viabilidade para a construção do Projeto Básico da Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Camaçari, bem como a implantação da Estação de Tratamento de Esgoto Norte com uso e aproveitamento energético do Biogás, objeto contratado pela Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa).

Em conversa com a repórter Dani Oliveira, do BNA, o secretário de Governo José Gama destacou que a posição da gestão municipal é de “acompanhamento”. Segundo Gama, “a Embasa contratou um consórcio formado por empesas de Recife, São Paulo e da Espanha. Esse consórcio apresentou um estudo que prevê a melhoria não só dos 47% da rede de esgoto sanitário presente em Camaçari, como também de sua eventual ampliação”, pontuou.

De acordo com o secretário, hoje, o principal objetivo é a ampliação de uma estação de tratamento de esgoto  municipal, visto que, todo esgotamento sanitário é conectado à Cetrel (empresa responsável pelo tratamento dos efluentes e resíduos industriais, fornecimento de água e monitoramento ambiental do Polo Petroquímico).

“Não existe um ‘Plano B’. Se a Cetrel, por alguma razão, parar de fazer esse trabalho a Embasa não tem uma construção própria”, explicou.

Atualmente, o município de Camaçari possui 47% de cobertura no serviço de coleta e tratamento de esgoto sanitário. O projeto básico contempla a sede do município, o subdistrito de Parafuso e o Parque das Mangabas, e será construído pelo consórcio, formado pela TPF Engenharia, Inovação Civil Brasileira – Incibra e a Innovación Civil Española – Inncive.

Gama também destacou que as medidas irão gerar um custo para a população. “A gente vai acompanhar isso com muito cuidado, porque também gera custos para a população. Será alterada a taxa de água em 80%, e nos condomínios em 100%”, alertou.

A estimativa é de que essas mudanças entrem em vigor no próximo ano. “Serão feitas mais audiências, mais estudos. Acredito que pelo calendário da Embasa, essas mudanças são para abril de 2020. Portanto, o município aguarda com muita expectativa que a Embasa devolva para a população serviços de qualidade, a população paga por isso e cabe à gestão municipal acompanhar e fiscalizar de forma que não exista falhas no serviço”, enalteceu.

Consulta pública realizada no auditório da Escola Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Camaçari. (Foto: Dani Oliveira / BNA)

A reunião desta quarta-feira foi conduzida por técnicos da Embasa e do consórcio empresarial contratado para esta finalidade.

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