Uma afirmação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante discurso na Organização das Nações Unidas (ONU) rendeu a bertura de um processo na Justiça. Na ocasião, o mandatário brasileiro disse que pagou cerca de US$ 1 mil de Auxílio Emergencial, por pessoa, no país.

Com isso, uma dona de casa residente no Rio de Janeiro entrou com uma ação solicitando o Auxílio Emergencial de R$ 5,4 mil. O valor seria o correspondente aos mil doláres, considerando a fala do presidente.

Como a mulher recebeu quatro parcelas no valor de R$ 600, o total que recebido foi de R$ 2,4 mil (com o câmbio atual), isso corresponde a 431 dólares.

No entanto, mesmo que ela receba mais quatro parcelas de R$ 300, o valor final será de 647 doláres.

Segundo as regras do benefício, somente as mães solteiras receberam R$ 1,2 mil em quatro parcelas e, com a prorrogação até dezembro deste ano, continuarão recebendo mais quatro parcelas com no valor de R$ 600. Dessa maneira, no final do ano, serão US$ 1.294,65 ou R$7.200.

De acordo com informações do colunista Edimilson Ávila, do G1, as advogadas Leila Loureiro e Noemy Titan pedem que, além da diferença entre o recebido e os R$ 5,4 mil, a dona de casa também receba dano moral, totalizando a causa em R$ 9,4 mil.

“Dados os fatos acima, busca a presente pretensão o pagamento da diferença entre o valor recebido e o valor declarado pelo Presidente, de modo a materializar fielmente o benefício financeiro que foi destinado aos brasileiros, segundo expressamente proclamado pelo Chefe maior do estado”, afirmas as advogadas.

No decorrer da ação, as advogadas ainda sustentam que o valor recebido pela dona de casa teve “importantíssima relevância”, entretanto, não foi o suficiente para gastos em áreas como saúde, educação e moradia.

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