De acordo com informações do Monitor da Violência do portal G1, das 1.195 mortes violentas registradas no país, de 21 a 27 de agosto de 2017, quase a metade segue em investigação na polícia. Dois anos depois, 569 casos, ou 48% do total, ainda estão em andamento na polícia.
A outra metade (595 casos) foi concluída ou arquivada, mas 105 ficaram sem solução, ou seja, sem a autoria do crime.
O levantamento também apontou que a polícia ainda não identificou os autores de 501 deles (42%). Apenas 22% dos casos (259) tiveram um ou mais suspeitos presos. Desde que os crimes aconteceram, 431 pessoas foram detidas, mas 129 delas já foram soltas.
Ainda segundo o estudo, somente 292 casos (24%) têm autores processados na Justiça. Destes casos, apenas 68 foram a julgamento, e 57 resultaram na condenação de ao menos um réu.
