Acostumado a sempre contratar atacantes da América do Sul, o Vitória acabou vendo dois ex-jogadores oriundos de países vizinhos decepcionarem, levantando o questionamento quanto à qualidade de muitos que surgem no cenário do futebol.
O Vitória teve nos últimos três anos dois atacantes que chegaram como “esperanças de gols” mas caíram em desgraça com o torcedor, tanto que nas viradas de ano acabaram sendo dispensados: o paraguaio Guillermo Beltrán e o boliviano Rodrigo Ramallo.
A passagem dos dois jogadores tem uma triste semelhança: nenhum marcou gol com a camisa do Vitória.
O paraguaio Guillermo Beltrán chegou ao Vitória em julho de 2014, após uma passagem pelo Cerro Porteño, do Paraguai, clube que defende atualmente. O jogador foi contratado com fama de goleador (chegou a marcar cinco gols em uma partida), além disso marcou 16 gols em 42 partidas. Mas, no Vitória acabou passando em branco. O jogador vestiu a camisa do rubro-negro em 15 oportunidades, e não conseguiu balançar as redes.
Já o boliviano Rodrigo Ramallo foi contratado dois anos depois. O jogador, que quando foi anunciado estava servido à Seleção Boliviana, chegou ao clube após uma passagem tímida pelo The Strongets, da Bolívia, onde marcou apenas oito gols em 36 gols. No Vitória a atuação piorou, onde não marcou gols em seis partidas disputadas.
O atacante da América do Sul que se deu bem no Vitória foi o argentino Maxi Biancucchi. O jogador foi um dos grandes responsáveis pela campanha da equipe na Série A de 2013, quando terminou em 5º lugar. Foram 17 gols em 42 jogos.
Agora, o Vitória terá outro jogador da América do Sul no elenco, Jean Pineda, chileno, que chega após uma atuação discreta no Córdoba, da Espanha, porém tem o status de artilheiro do Campeonato Chileno na temporada 2014/15 com 19 gols em 39 jogos.
O novo atacante já está treinando com o elenco Rubro-Negro, porém iniciou atuando no time reservas, sendo a sombra de Kieza, que não realizou uma boa temporada em 2016, mas agora tem em seu calço um concorrente à titularidade.