O Conjunto Penal de Eunápolis passa por uma intervenção administrativa coordenada pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap). A decisão foi tomada na última sexta-feira (13) após a invasão criminosa que culminou na fuga de 16 detentos.
Até então, o local era gerido por uma empresa privada em um processo sem licitação, que levantou suspeitas acerca da forma irregular que isso aconteceu. A diretora do presídio, representante desta terceirizada, foi afastada das funções enquanto a investigação interna ocorre.
De acordo com a decisão do chefa da pasta, José Castro, a atuação da Seap no Conjunto Penal deve acontecer durante os próximos 30 dias inicialmente, mas pode ser prorrogado ou alterado caso necessite. A ordem já entrou em vigor, depois de ser publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).
Segundo informações oficiais, o ataque tinha como objetivo libertar Ednaldo Pereira Souza, o Dadá, chefe de uma facção criminosa que domina a cidade do extremo-sul baiano. No entanto, após trocar tiros com policiais penais, a quadrilha liberou outros 15 presidiários envolvidos na organização criminosa.
Até agora, nenhum dos detentos que fugiram foram recapturados.