Os problemas envolvendo o Instituto Arara Azul, localizado no condomínio Busca Vida, em Abrantes, orla de Camaçari, parecem que finalmente chegarão ao fim.

A clínica, que funciona em um residencial, tem até o dia 31 de dezembro deste ano para continuar funcionando. Após diversas denúncias feitas contra o instituto, a justiça ordenou o seu despejo e, além disso, que se pague os alugueis e os encargos por ter utilizado o espaço de forma irregular.

Dentre as multas, está as taxas do condomínio, alvarás de funcionamento no quesito administrativo e de saúde, por se tratar de um serviço médico, que atuou sem autorização do órgão competente. No total, o Instituto Arara Azul deve pagar quase R$38.300 aos credores.

PREFEITURA JÁ HAVIA INTERDITADO O LOCAL

A briga sobre a clínica, que funciona como uma espécie de central de tratamento contra obesidade, é longa. Denúncias afirmam que ela opera sem permissão do condomínio, da prefeitura e do corpo de bombeiros.

A unidade recebeu uma interdição da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), em 3 fevereiro, e foi orientada a regularizar a viabilidade do funcionamento.

Uma suposta ex-paciente internada no estabelecimento teria seguido com a denúncia do local e da sua falta de alvarás.

O instituto também possui um conflito de endereços, já que o cadastrado e aprovado para funcionamento no Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) e o local de seu funcionamento são diferentes atualmente.

O Bahia no ar entrou em contato com o diretor do instituto David Vazquez Jacob, que negou todas as denúncias ditas “falaciosas e equivocadas” sobre o Instituto, reiterando que o alvará já foi solicitado com a mudança de endereço, de reformas, adaptações e que as denuncias foram feitas durante a espera das respostas da prefeitura e dos outros órgãos.

Possuíamos alvará tanto sanitário quanto o de funcionamento normal. A questão é que como houve essa mudança de endereço, o alvará tinha que ter uma anuência desse loteamento que atuou de forma arbitraria, nos prejudicando de todas as formas e também tínhamos do Corpo de Bombeiros com outro nome“, afirmou ele, acrescentando que foram vistos novamente pela Sedur e que suas taxas já foram pagas. “Então diferentemente do que se veicula na imprensa (…) nós estamos fazendo, sim, desde que fomos notificados, todas as adequações e estamos em consonância com o poder público e não fazemos nada de errado no Instituto“, finalizou o diretor.

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