A fase do Bahia de fato vem surpreendendo e agradando seu torcesor, além da sequência sem perder o time vem mostrando confiança e um modo bem compacto de jogar. Na noite deste sábado, o tricolor bateu o América-MG por 1 a 0 na Fonte Nova e deu sequência à sua série de invencibilidade na temporada. São oito jogos sem perder. Desse total, cinco pela Série A.

A última partida do Tricolor foi na quarta-feira, pela Sul-Americana, contra o Cerro, lá no Uruguai. De lá para cá, nenhum espaço para treinamentos efetivos ou descanso considerável. Embora o time enfrente uma carga de partidas, Enderson ressalta o poder de entrega da equipe para conquistar resultados positivos e demonstra satisfação com o desempenho do Bahia.

” São quatro dias que a gente tem que estar mais preparado para recuperar. A gente tem conversado, eles têm tentado de todas as formas executar as ideias. Eles estão muito mais tranquilos. A gente não deixou de ser ofensivo, mas tem mais tranquilidade de trabalhar a bola. Mérito total dos atletas que têm escutado e tentado desempenhar da melhor forma possível. Quando cheguei aqui, eles estavam em um processo extremamente desgastante. Eles conseguiram dar a volta por cima, só não pode entusiasmar demais. Cada jogo tem sua história, cada jogo tem sua dificuldade”.

Neste sábado, Enderson enfrentou sua ex-equipe. Um jogo truncado, bastante estudado por ambas as partes, mas no último apito, um final feliz para o treinador do Bahia. O comandante analisou o comportamento do time adversário durante o duelo e colocou a entrega dos jogadores do Bahia como diferencial para superar o Coelho.

“Conheço muito bem a equipe do América-MG. Muita coisa que foi trabalhada há muito tempo, alguns conceitos defensivos muito fortes, é claro que com a cara do Adilson, já. Mas é uma equipe que sabe marcar bem, sabe sofrer. A gente teve a chance de sair na frente no primeiro tempo, o que poderia nos dar mais espaço. Mas foi uma equipe que jogou em cima do América-MG o tempo todo. A gente tem que parabenizar os atletas. Talvez vocês não saibam o que foi essa semana pra gente, com jogos decisivos, viagem de quase uma semana, sem tempo pra treinar. A gente, praticamente, não teve tempo para nada. Tenho que enaltecer muito a capacidade desses atletas de se dedicar tanto, colocar tudo dentro de campo”.

Durante a semana o treinador teve que quebrar a cabeça para escolher um substituto para Gregore, suspenso pelo terceiro amarelo. O treinador tinha também como opções Edson e Nilton, mas optou pelo Flávio. Segundo Enderson, a opção por atleta foi tática.

“Acho que o jogador tem que estar preparado para ajudar a equipe na função que possa ter oportunidade. Flávio contribuiu muito. Decisão, escolha em função do Nilton ou Flávio, foi um pouco pelas características do adversário. Tinha ideia que o América-MG vinha mais fechado, e a gente precisaria de um volante com um pouquinho mais de chegada no campo adversário. Nilton organiza mais a equipe. Se tivesse sido ele, tenho certeza que faria uma grande apresentação também”.

O Tricolor volta a jogar na quinta-feira, contra o Palmeiras, pelas quartas-de-final da Copa do Brasileiro. O primeiro jogo, em Salvador, acabou empatado em 0 a 0. O duelo de volta, no Pacaembu, está marcado para 19h15 (de Brasília).

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