O secretário de Habitação do município de Camaçari, Junior Borges, participou do quadro Aprovado ou Reprovado do programa Bahia No Ar, na tarde desta quarta-feira, 29.

Na ocasião, o secretário reprovou o ex-prefeito e ex-deputado federal, Luiz Caetano (PT). Segundo Junior, o ex-gestor conhece muito bem como funciona a máquina pública. Quando foi prefeito deixou muito a desejar, no entanto, tem adotado um discurso raivoso e pejorativo na forma como tem feito política.

” Eu acho que o ex-deputado tem muito a contribuir para o município, mas, não desta forma pejorativa. Por conta disso eu reprovo, não é a pessoa, estou falando da condução política que ele vem adotando e na minha concepção está errada”, justificou.

O secretário também reprovou o nome de Ivoneide Caetano, grande aposta do petista para disputar as eleições municipais de 2020. O titular da Sehab, justificou a reprovação do nome da advogada pelo fato de não conhecê-la politicamente.

‘ Ela nunca foi candidata a nenhum mandato eletivo, por não ter conhecimento sobre ela no ponto de vista político, estou reprovando”, explicou.

O secretário também reprovou a Segurança Pública do município e a  PEC que quer prorrogar os mandatos de prefeitos e vereadores até 2022. 

Aprovados

O vereador licenciado aprovou o ministro Paulo Guedes. Para Junior, as medidas adotadas por Guedes na economia, podem ser amargas, no entanto, segundo ele são necessárias para o crescimento do país. 

Ele também aprovou as instituições sindicalistas. O secretário ressaltou que os sindicatos são segmentos de classes e organizações que precisam existir no país, tendo em visto que a essência dos mesmos, é defender os trabalhadores. O democrata enfatizou que desaprova os sindicatos quando eles são utilizados como trampolim político. 

Aprovados com ressalvas

No quadro o secretário aprovou quatro nomes com ressalvas. O presidente Jair Bolsonaro. Júnior disse que aprova o presidente porque ele foi eleito por escolha do povo brasileiro legitimamente, porém, pontuou que ele precisa sustentar suas decisões. “Ele tem que ter posição daquilo que fala. Não pode falar uma coisa pela manhã e pela tarde dizer outra”, falou. 

Uma das personalidades mais polêmicas do governo Bolsonaro; a ministra da Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Borges disse que respeita a ministra por ter sido escolhida pelo presidente e por ser uma pessoa ligada ao ex-senador Magno Malta, porém pontuou que  Damares precisa entender que o Brasil é plural e não apenas um segmento. “As pessoas tem o direito de fazer o que achar que devem. Se a pessoa escolheu ser gay, eu tenho que respeitar a decisão. Eu não posso inviabilizar ou criar estereótipo negativo porque a pessoa fez essa escolha”, disse. 

Ainda com ressalvas, o convidado aprovou o Ministro de Justiça, Sérgio Moro e o Ministério Público.  

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