Nesta segunda-feira (30) foram publicadas no “Diário Oficial da União” (DOU), as mudanças realizadas pelo novo procurador-geral da República, Augusto Aras. Elas se referem à cargos comissionados que dependem da escolha de quem ocupa o posto máximo da Procuradoria Geral da República (PGR). O novo procurador optou em fazer menos alterações no comando das procuradorias regionais da República do que sua antecessora, Raquel Dodge, na época em que assumiu o cargo.

Nas mudanças, Aras decidiu trocar 15 dos 32 chefes titulares das procuradorias da República das 5 regiões e das 27 unidades da federação. Os outros 17 permanecerão no cargo.

Dias após assumir como procuradora-geral da República, em 2017, Raquel Dodge manteve somente 11 dos chefes da procuradoria nas regiões e nos estados, e trocou outros 21 (quase dois terços do total).

Dentre os procuradores que permanecerão no comando de equipes após Aras assumir a PGR, está Ailton Benedito de Souza, que chefia a Procuradoria da República em Goiás.

Na edição de hoje do DOU, a mesma em que Ailton Benedito é renomeado para o cargo que já ocupava, ele foi nomeado para a função de Secretário de Direitos Humanos e Defesa Coletiva da PGR.

Ailton Benedito também chegou a ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para integrar a Comissão Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. No entanto, o nome do procurador foi rejeitado pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal para integrar o colegiado.

O grupo foi criado em 1995 para reconhecer desaparecidos por atividades políticas entre 1961 e 1979, período que engloba parte da ditadura militar até o ano em que foi promulgada a Lei da Anistia. Com informações G1.

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