De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a queimada que atinge há 10 dias o Pantanal sul-mato-grossense já atingiu cerca de 122 mil hectares na região de Corumbá e Miranda. A destruição é equivalente à cidade do Rio de Janeiro. Em dois meses, esse é o segundo incêndio de proporções catastróficas no Pantanal.

No primeiro incêndio, uma fazenda de 35 mil hectares foi destruída.

Nos primeiros três dias de novembro foram registrados cerca de 393 focos de incêndio, sendo que a média para todo o mês é de 405. Em outubro, o total de focos no Pantanal foi 20 vezes maior.

Foto: Reprodução / Edmar Melo – TV Morena

O bioma vai na tendência contrária ao que foi verificado pelo Inpe na Amazônia, que teve o menor número de queimadas para um mês de outubro desde 1998. Entre outros fatores, a diminuição dos focos na Amazônia foi verificada após ações do governo federal como a implementação da Operação da Garantia da Lei e da Ordem Ambiental (GLO).

Combate à queimada

O combate é feito por brigadistas e bombeiros, com apoio de três aviões que já lançaram mais de 200 mil litros de água. Um deles, o do Mato Grosso, que já completou 30 horas de voo precisou seguir para Cuiabá para fazer manutenção preventiva.

Há trechos em que as aeronaves passam por cortina de fuma para despejar água em pontos de difícil acesso. Máquinas abrem estradas para levar caminhões com água até os combatentes.

Para ajudar no combate, a Defesa Civil pediu a volta dos bombeiros do Distrito Federal, uns 30 devem chegar essa semana. Um grupo já havia estado no Pantanal durante o incêndio do mês de setembro. Com informações G1.

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