O treinador do Vitória, Argel Fucks, destacou a atuação do time no segundo tempo do triunfo por 3 x 2 diante do Atlético Paranaense na tarde deste domingo, 6, no Barradão, duelo válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.
“O Atlético é uma equipe de muita qualidade, para mim foi a que mais trouxe dificuldade. São Paulo, Cruzeiro, Botafogo, Grêmio não, mas o Atlético é diferente. Tem muita qualidade, jogadores diferentes, rodados, se a gente deixa jogar eles gostam de jogar.(…) A nossa equipe sobrou na parte física, no segundo tempo os jogadores deles estavam caindo com câimbras, mas é fantástico o trabalho do Reverson e do Ângelo. O time correu muito, a parte técnica é importante, mas o que prevaleceu foi a parte física”, disse.
Argel também explicou a saída do meio- campista Flávio aos 40 do primeiro tempo por opção técnica. “Não é demérito sair com 30, 25 minutos do primeiro tempo, eu já fiz isso no Internacional várias vezes. O treinador pode errar, mas tem que errar por ação, não por omissão. Eu não tenho medo no futebol, eu gosto de pagar para ver.(…) O futebol tem pressa, precisa mudar, até porque era um jogo decisivo”, pontuou.
Questionado sobre a discussão que aconteceu entre Victor Ramos e Marinho quando o time deixava o campo no intervalo, o comandante minimizou o episódio. “É um time de homens, os jogadores vão discutir, bater boca e a gente vai apaziguar. Trato eles como cuido dos meus filhos, às vezes dá carinho mas também dá chineladinha. Acho legal porque há uma indignação, no calor da partida não dá para pedir por favor, com licença, muito obrigado. Eu sou o treinador, o comando é meu. Todo mundo se entende, recupera a confiança e volta para jogar a guerra. Foi um jogo épico, não parecia Campeonato Brasileiro, parecia jogo da Libertadores”, concluiu.