Na tarde deste sábado (18), o presidente do Vitória, Paulo Carneiro, concedeu uma entrevista coletiva na sala de imprensa do Barradão, antes da partida amistosa entre Vitória e Bahia de Feira.
O mandatário do Leão falou sobre a política de desenvolvimento esportivo do clube, time de aspirantes, plano de sócios, contratações e disputa do Campeonato Baiano e Copa do Nordeste.
“Quero destacar a política de desenvolvimento esportivo do Vitória, muito mais do que as contratações o programa, o processo. Temos que tentar conciliar o processo com o resultado e nem sempre isso é possível, o processo exige um pouco de perseverança. Hoje nós temos no time de aspirantes, nós temos 25 jogadores formados no clube, isso é um grande avanço. Permite que no time principal você trabalhe com menos gente e você pode suportar isso com o time de aspirantes”, disse o presidente.
Paulo explicou a importância de ter um elenco principal com uma menor quantidade de jogadores, reforçando o trabalho de base e dando oportunidade a atletas mais novos através da equipe de aspirantes.
“Não precisa ter aquele elenco com 32 jogadores, que é muito difícil de administrar, diminuindo a média de idade dos jogadores, que é de 24 anos, não quer dizer que seja um time inexperiente. Essa é a política e o objetivo é cada vez contratar menos, para chegar a 2/3 do time principal formado por jogadores da base. Melhoramos a performance, a identidade, o espírito, a alma rubro-negra, para atender o mercado do futebol e gerar um caixa necessário, uma sexta receita que é nos clubes de futebol, a venda de jogadores”, afirmou.
O presidente do Vitória fez questão de afirmar que não vai falar sobre as contratações, no entanto, destacou que o time planejado para 2020 está praticamente fechado.
“Não vou tratar de quem vai chegar e quem não vai chegar. As contratações estão 99% encerradas. Pode acontecer um fato ou outro, mas esse era o objetivo. Chegar no início da temporada com o elenco pronto para levar até novembro”, falou.
Paulo deixou claro que pretende aproveitar as oportunidades de mercado e exemplificou falando sobre o retorno de Ruan Café, que foi cedido ao São Paulo na negociação que envolveu o atacante Kieza, em 2016.
Os aspirantes sempre vai ser um elenco um pouco maior. Nesse processo passa as vezes alguma avaliação, algum atleta que a gente queira fazer uma aposta, como Ruan Café, que saiu daqui muito cedo e agora estamos dando a ele, inclusive, fez um dos gols no amistoso, é um jogador de qualidade mas não estava na nossa previsão, apareceu a oportunidade e nós vamos dar a ele”, explicou.