Nesta sexta-feira (22), um grupo armado, vestindo roupas camufladas e portando metralhadoras, invadiu uma casa de festas em Moscou, Rússia, resultando na trágica morte de pelo menos 40 pessoas, com outras 100 feridas, incluindo crianças, de acordo com a Tass, a agência de notícias oficial do país. A terrível situação chocou a nação e gerou preocupação em todo o mundo.
O tiroteio teve início por volta das 14h, no horário local, enquanto a banda Picnic se preparava para se apresentar na casa de shows Crocus City Hall, localizada em Krasnogorsk, uma cidade próxima a Moscou. Os agressores iniciaram o ataque no saguão e posteriormente adentraram o espaço, que conta com restaurante, mini shopping e área destinada aos shows. A violência do ocorrido chocou a todos os presentes e gerou grande comoção na região.
Após os disparos, duas explosões foram ouvidas e o local acabou sendo consumido pelo fogo. Os bombeiros conseguiram conter as chamas, mas destacaram a possibilidade iminente de colapso do teto devido às explosões e tiros. A situação de perigo persiste, demandando atenção contínua das autoridades e equipes de resgate.
O Ministério Público da Rússia iniciou uma investigação oficial, declarando o incidente como um ataque terrorista. Enquanto isso, o governo da Ucrânia, em meio a um conflito em andamento com a Rússia, prontamente negou qualquer envolvimento com o atentado, ressaltando a importância de esclarecer a situação e buscando manter transparência durante o processo investigativo. A complexidade geopolítica da região adiciona camadas de tensão e desafios à apuração do ocorrido.
No último domingo (17), Vladimir Putin foi reeleito presidente da Rússia pelo 5º mandato.
No início deste mês, a embaixada dos Estados Unidos na Rússia emitiu um aviso sobre possíveis planos iminentes de um ataque na região por parte de “extremistas”. A divulgação desse alerta prévio ressalta a importância da cooperação internacional na prevenção de ameaças terroristas, destacando a necessidade contínua de vigilância e ação coordenada para garantir a segurança global.