O Prêmio ‘Maria Felipa 2019’ vai premiar nesta quinta-feira (25), às 18h, no centro de cultura da Câmara Municipal de Salvador, a atriz e produtora baiana Maria Gal. A premiação, realizada pela vereadora Ireuda Silva (PRB), também presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vai homenagear aquelas que se destacam na luta pela equiparação social e de Direitos. A data da honraria foi marcada, justamente, com o intuito de coincidir com o Dia Municipal da Mulher Negra, celebrado em 25 de julho.

Maria Gal tem se destacado como um dos nomes na luta do empoderamento feminino na teledramaturgia. A exemplo do seu engajamento, ela fundou a Maria Produtora, uma empresa que produz conteúdo para TV e cinema tendo como objetivo gerar mais espaço para artistas e projetos que valorizem a mulher negra no Brasil.

Maria Gal em atuação na novela “As aventura de Poliana”, no SBT (Foto: Reprodução/Google Imagens)

Presentemente, Gal está no ar com a novela “As aventura de Poliana”, no SBT. Na trama, ela interpreta a personagem Gleicy Soares, uma mulher que faz de tudo para dar uma vida melhor aos dois filhos adolescentes. Além do papel nas telinhas do SBT, Maria Gal também se aventura no Youtube com o canal “Ponto de Vista”; lá, ela discorre sobre distintas questões de cunho étnico.

Além de Maria Gal, mais dezesseis mulheres serão lauredas, dentre elas: a prefeita de Itaparica, Marylda Barbuda; a delegada civil Jussara Souza; a vereadora de Nazaré, Laura Tita; a jornalista da TV Record, Tarsila Alvarindo; e a primeira mestre de obras da Bahia, Maria do Amparo. Em 2018, foram homenageadas a promotora Lívia Vaz, a jornalista Rita Batista e a vereadora Marta Rodrigues, entre outras.

Maria Felipa

Maria Felipa (Foto:Reprodução/Google Imagens)

Marisqueira e pescadora que viveu na Ilha de Itaparica. Maria Felipa de Oliveira, assim como Joana Angélica e Maria Quitéria, é conhecida por sua história de luta pela Independência da Bahia. Em 1823, liderou um grupo composto por mais de 200 pessoas, entre as quais estavam índios tupinambás e tapuias, além de outras mulheres negras, nas batalhas contra as tropas portuguesas que atacavam a Ilha. Conta-se que o grupo foi responsável pela queima de pelo menos 40 embarcações portuguesas.

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