A audiência de conciliação entre os Correios e os trabalhadores da estatal, realizada na sexta-feira (11), terminou sem acordo. Agora, segundo destacou o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o dissídio coletivo da greve da categoria será julgado no próximo dia 21 de setembro.
A greve dos Correios foi anunciada oficialmente no dia 17 de agosto.
Por meio de uma nota, a empresa informou que segue trabalhando para reduzir os efeitos causados pela paralisação, e frisou que a rede de atendimento segue aberta.
“Nas últimas quatro semanas, seguindo o plano de continuidade do negócio, já foram mais de 187 milhões de objetos postais, entre cartas e encomendas, entregues em todo o país”, afirmou os Correios.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), contou que na lista de reivindicações, os grevistas são contra a privatização da estatal, reclamam do que chamam de “negligência com a saúde dos trabalhadores” na pandemia do novo coronavírus (Covid-19), e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.
Durante o julgamento marcado para o próximo dia 21, os ministros do TST podem decidir o valor do reajuste salarial, além de outras cláusulas que passarão a vigorar no novo acordo coletivo de trabalho.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelos Correios nesta sexta-feira (11):
“Correios aguarda julgamento do dissídio
Na tarde desta sexta-feira (11), os Correios e as representações sindicais participaram de audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília (DF). Como não houve consenso, a ministra Kátia Magalhães Arruda, designada relatora do dissídio coletivo, marcou, para o dia 21/9, o julgamento da ação.
Os Correios seguem trabalhando para reduzir os efeitos da paralisação parcial dos empregados. Durante o último fim de semana e feriado de Dia da Independência, os empregados das áreas administrativa e operacional estiveram mais uma vez unidos em prol da manutenção dos serviços da estatal.
Nas últimas quatro semanas, seguindo o plano de continuidade do negócio, já foram mais de 187 milhões de objetos postais, entre cartas e encomendas, entregues em todo o país.
A rede de atendimento segue aberta e os serviços, inclusive o SEDEX e o PAC, continuam disponíveis. As postagens com hora marcada permanecem temporariamente suspensas – medida em vigor desde o anúncio da pandemia.“.