Na manhã de hoje (25), Joseilson Souza da Silva, de 43 anos, autor do estupro e assassinato da menina de 8 anos em Salvador, teve a prisão preventiva decretada após audiência de custódia. O material genético do acusado foi incluído no Banco Nacional de Perfis Genéticos para identificação de outros crimes.

De acordo com informações, Joseilson confessou em depoimento ter violentado sexualmente e assassinado a garota, na casa onde ele morava, próximo à moradia da vítima. Além disso, ele detalhou o que fez com a menina, afirmando que “matou porque quis”.

ENTENDA O CASO

O autor do assassinato da garota de 8 anos, no bairro de Pernambués, em Salvador, não demonstrou nenhum arrependimento do que fez e ainda contou detalhes sobre o que fez com a vítima. Durante a cerimônia de sepultamento no dia 24 de julho, o pai da criança, Rogério Gomes, disse que ao ser questionado, o homem afirmou que matou “porque quis”.

O relato foi dado durante entrevista à TV Bahia. Além disso, Rogério ressaltou que o acusado – vizinho da família – identificado como Joseilton Souza da Silva, ainda limpou o colchão onde tudo aconteceu e foi dormir, demonstrando tamanha crueldade e frieza ao tirar a vida de uma menor.

O portal Bnews também divulgou, em reportagem, maiores detalhes obtidos no depoimento do autor à polícia, após confessar e ser preso. Aos investigadores, ele disse que sempre observava a menina e aproveitou um momento de descuido para realizar o crime. O “imã” foi uma boneca, que o criminoso roubou da filha de uma vizinha.

“Ei, entra aqui na minha casa, tem uma boneca para você brincar”, teria dito Joseilson à vítima que, diante da negativa, tapou a boca dela e a puxou para dentro de casa.

Após cometer o estupro e matado a menina, o responsável enrolou o corpo dela e jogou, durante a madrugada, no beco da Travessa São Jorge, onde ele e a família dela moram, em meio a sacos de lixo e entulhos. Após a descoberta do assassinato, na última terça-feira (23), populares começaram uma caçada pela pessoa que cometeu tamanha barbaridade, tendo como desfecho a confissão de Joseilson à polícia.

O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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