O anúncio feito na quinta-feira (22), pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) do auxílio para recompensar a alta no combustível, uma espécie de auxílio diesel não foi bem recebida pelos caminhoneiros.

O presidente informou que o valor do benefício será de R$400 e estimou que 750 mil trabalhadores da categoria serão beneficiados.

Ao jornal Folha de S. Paulo, presidente Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, disse que “eles já fizeram até um reajuste no piso mínimo do frete. Mas isso, como se diz no nosso linguajar de motorista, é um ‘melzinho na chupeta’, o famoso ‘tapinha nas costas’ que a categoria já vem levando desde 2018. A gente não aceita auxílio nem quer esmola. Vai precisar mais do que isso para desmobilizar”.

Desmobilizar nesse caso, é a paralisação prevista pelos caminhoneiros em 1´º de novembro, véspera de ferido dos Finados.

Nas últimas duas semanas, o diesel passou de de R$ 4,961 para R$ 4,976. Na alta do ano, na bomba, os profissionais pagaram 37,99%. “Vamos atender os caminhoneiros autônomos. Os números serão apresentados nos próximos dias”, destacou o presidente.

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