A ADPEB, SINDPOC, SINDPEP, ASBAC, ASSIPOC, SINDMOBA e AEPEB, reunidas em assembleia no último dia 19 de julho, com a presença de mais de 1300 policiais civis e técnicos, decidiram protestar contra a forma como o governo do estado conduz as negociações sobre o aumento salarial dos policiais civis.

Após não terem conseguido o avanço esperado nas conversas com o governo do estado em relação à recomposição salarial, que está defasado há quase dez anos, resolveram deliberar pela reavaliação e redirecionamento de todas as operações policiais até 12 de agosto, quando haverá uma nova assembleia. Operações como a “Unnum Corpus”, que acontece em todo o território nacional e cuja última edição resultou em 502 prisões com um índice de letalidade de 0,2%, serão repensadas.

A intenção dessas medidas é sensibilizar o governo sobre a importância de recompor a remuneração dos policiais, uma demanda que vem sendo buscada desde o início de 2023. Durante a negociação em 2023, o governo do estado pediu que os policiais depositassem sua confiança, assegurando que a reestruturação salarial seria concluída em 2024. Entretanto, no segundo semestre de 2024, o governo ainda não apresentou um estudo sobre o aumento remuneratório tão esperado e justo.

A Polícia Civil da Bahia está passando por momentos difíceis, uma vez que, ao mesmo tempo em que realiza investigações relevantes que resultam em números significativos amplamente divulgados pelo governo, não é reconhecida e valorizada, já que ocupa o 26º lugar no ranking salarial nacional atualmente.

As entidades classistas informam que, em nome dos seus filiados, unidos na defesa de uma Polícia Civil e Técnica digna para os baianos, continuam alimentando o sentimento de esperança e respeito pelo governo, mantendo as portas abertas ao diálogo para a construção de um novo caminho onde possam ser ouvidos pelo governador de maneira franca, direta e democrática.

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