Desde as primeiras horas da manhã, cerca de 325 Policiais Federais, grupos táticos da PF/BA, PM/BA, PM/PE, PC/BA, GAECO/BA, GAECO/PE e Exército cumprem 20 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão nos Estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas, em desfavor de agentes de segurança pública, CACs, empresários e lojas de comercialização de armas de fogo, munições e acessórios.
Foi deferido, ainda, o sequestro de bens e bloqueio de valores de até R$ 10 milhões dos investigados, além da suspensão da atividade econômica de três lojas que comercializavam material bélico de forma irregular. Durante a deflagração da operação, o Exército Brasileiro realizou fiscalização em outras lojas que comercializam armas, munições e acessórios controlados nos municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE.
Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa, Comercialização Ilegal de Armas e Munições, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica, cujas penas somadas podem chegar a 35 anos de reclusão.
O nome FOGO AMIGO faz alusão ao fato de que os policiais integrantes da organização criminosa vendem armas e munições de forma ilegal para criminosos faccionados, que acabam sendo utilizadas contra os próprios órgãos de segurança pública.
A Polícia Federal continuará a apuração, na tentativa de elucidar a real amplitude da suposta organização criminosa, bem como identificar outros integrantes.