O esquema de segurança para o Ba-Vi do próximo domingo, no Barradão, foi apresentado nesta segunda-feira, em reunião realizada no estádio rubro-negro. A Polícia Militar terá um efetivo de 376 policiais, sendo 260 na área interna e 116 na área externa. O número é maior do que o do último clássico, que contou com 307 policiais.
Existe a preocupação do comando da Polícia Militar com a chegada do Bahia ao estádio. No clássico que definiu o título baiano para o Tricolor, duas janelas do veículo foram quebradas, e o preparador físico do clube, Valdir Júnior, foi atingido, mas não teve ferimentos graves. Na época, gás de pimenta e balas de borracha foram utilizados para dispersar a confusão. Em 2017, o ônibus do Bahia também foi apedrejado ao chegar no Barradão, mas o incidente não deixou feridos.
Estiveram presentes na reunião membros da BEPE, do Comando de Policiamento Especializado (CPE), Guarda Municipal, TranSalvador e da Federação Bahiana de Futebol, além de representantes do Vitória e de duas torcidas organizadas do clube.
O major Flávio Góes, subcomandante do Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (BEPE), lamentou a ausência de representantes do Bahia na reunião e afirmou que o Tricolor precisa cumprir à risca o plano de segurança para evitar novos episódios de violência.
“Queria lamentar a falta do Bahia na reunião, porque na última partida tivemos problemas com o ônibus. Não foi por falta de reunião, foi apenas por falta de cumprimento daquilo que foi planejado. […] Seria interessante que algum dirigente do Bahia estivesse aqui. [No último Ba-Vi realizado no Barradão] O ônibus chegou praticamente qiuando a torcida do Vitória estava em grande quantidade em frente ao estádio. Tem que sair de lá sem atraso, e não chegaria aqui atrasado. Eles saíram do hotel às 13h45, quando chegaram aqui já estavam com os torcedores exaltados. É bom que se registre isso na ata: a falta de um preposto do Bahia. Entrar em contato para que pelo menos eles saiam no horário planejado, que é às 13h”, pontuou.