Foto: Reprodução

A Auditoria-fiscal do Trabalho na Bahia constatou que a babá mantida em cárcere privado no Imbuí não foi a única vítima da empregadora acusada de ter cometido o crime.

Nesta quinta-feira (26), a auditora-fiscal do trabalho Tatiana Fernandes, acompanhou os depoimentos da babá e da empregadora na 9a Delegacia Territorial da Boca do Rio.

“Outras mulheres já fizeram denúncias de agressão contra essa empregadora também. Passamos a manhã toda acolhendo a empregada e orientando ela a respeito dos seus direitos”, afirmou. 

O caso ainds está sendo investigado, mas, conforme explica Tatiana Fernandes,  enquanto durar o processo, a auditoria-fiscal do trabalho seguirá trabalhando em conjunto com os demais órgãos para garantir que fatos abusivos a trabalhadores não fiquem impunes. 

“Estamos apurando os fatos, participando dos depoimentos na delegacia, sugerindo perguntas que ajudem a esclarecer o ocorrido sob a ótica trabalhista”, relatou.

Além de fiscalizar o trabalho escravo e toda prática abusiva no ambiente de trabalho, os 
auditores-fiscais do trabalho também desenvolvem um projeto específico de combate à exploração no trabalho doméstico.

“Fazemos fiscalização de forma sistemática e planejada, além de atendimento a denúncias de irregularidades. Quando é o caso, fazemos resgates”, explicou.

*Valorização
O presidente da Delegacia Sindical na Bahia do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do 

Trabalho (SINAIT DS BA), Anastácio Gonçalves Filho, saiu em defesa da categoria e destacou a importância da valorização dos auditores-fiscais do trabalho na Bahia.

“Casos assim mostram a importância de defender a Auditoria Fiscal do Trabalho, essa 

categoria tão relevante do serviço público federal, que precisa seguir forte, com investimentos em estrutura e equipe para ajudar o Brasil a combater a exploração do trabalho”, disse.

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