Nove dias.

Esse é o tempo que o governo do Estado e a Fonte Nova negóciose Participações (consórcio formado pelas empresas OAS e Odebrecht) têm para iniciar as obras de reconstrução da Fonte Nova.

Nesse período, praticamente uma semana, todos as pendências legais, os entraves e o jogo de cena precisam ser resolvidos.

Em um estado onde os órgãos lutam para ter maior destaque na mídia, a tarefa é difícil.

Mas os ganhos e possíveis avanços para o Estado precisam estar à frente de qualquer questão.

Caso contrário, a pena será pesada.

“A decisão de fazer a Copa em 12 cidades foi do presidente Lula, para que todas as regiões do Brasil recebessem partidas.

No entanto, a FIFA precisa apenas de oito cidades, pois são oito grupos de seleções.

Nosso plano de contingências é eliminar quem não cumprir esta data”, garantiu o ministro baiano Orlando Silva, durante sua participação no Fórum Empresarial de Comandatuba, no interior do Estado.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Fonte Nova Negócios e Participações limitou-se a dizer que o projeto está dentro do prazo, já que tem até o dia 3 de maio.

O porta-voz do consórcio estaria na Europa, sem poder voltar ao Brasil por causa do fechamento dos aeroportos Por isto, nada seria dito sobre a obra e os prazos.

O corte da Fifa seria de quatro cidades.

Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Manaus, Recife, Fortaleza, Natal e Cuiabá precisam cumprir a determinação.

“Caso não se cumpra o prazo de início das obras, o plano B para a Copa será a exclusão de cidades”, afirmou o ministro.