Em entrevista ao radialista Roque Santos do Portal Bahia no Ar, a Delegada Thaís Siqueira, titular da 18ª Delegacia Territorial de Camaçari afirmou que o advogado Heider Brito foi infeliz ao declarar que vem sofrendo perseguição por parte do promotor, Everardo Yunes da Comarca de Camaçari. A conversa foi realizada na tarde desta sexta-feira (15), a fim de ouvir e constatar a verdade dos fatos sobre a denúncia do advogado Heider Brito, em que afirma sofrer perseguição do promotor.
Segundo a delegada de polícia não houve perseguição, mas transparência no trabalho realizado pela polícia. “Não existe perseguição, tanto que o inquérito foi enviado dia 09 outubro, se houvesse perseguição, o processo seria ágil para chegar à fase processual, consequentemente a condenação”, ressalta.
De acordo com Thaís Siqueira o inquérito retornou nesta sexta-feira (15) e outras diligências serão realizadas. “Os documentos dele, que ele disse que por quatro vezes não foram entregues, é mais um equívoco de José Heider, pois esses documentos estavam anexados no inquérito que retornou hoje e estarei vendo a possibilidade da entrega, quanto à entrega de um veículo, este não podemos devolver, pois não está em seu nome”, comenta.
O coordenador da Promotoria de Camaçari, Everardo Yunes citado na matéria pelo advogado Heider Brito, declarou surpreso com a notícia, pois nunca manteve nenhum relacionamento profissional com o mesmo, nem a advogada Fernanda, esposa do promotor. “Nunca mantive nenhuma relação profissional com o advogado Heider Brito, muito menos com a minha esposa, nem amistosa nem de desentendimentos. O que tenho ciência é de provas dos fatos ilícitos cometidos por ele”, afirma o promotor.
Investigação – Segundo informações, as investigações iniciaram em maio de 2015, quando chegou uma requisição do Ministério Público à delegacia requisitando uma instauração policial, após uma denúncia anônima, que dizia que ele se passava por advogado, sendo que Heider era apenas um estagiário do curso de direito.
“Nesse inicio de investigação quando foi feita uma denúncia, e identificando três nomes, com o mesmo nome da mãe. Identificamos dois Heider e um José Heider, com a mesma data de nascimento, só com a pequena diferença no ano. Futuramente ficou constato dois RGs em nome de Heider”, afirma à delegada.
Durante a entrevista, a delegada afirmou que a prisão de Heider foi realizada com cautela, para preservar e proteger o advogado. “Em setembro, quando José Heider foi preso, nós pedimos para que trouxessem ele de maneira sutil, sem voz de prisão, para preservar a imagem, mas na delegacia ele mesmo declarou no grupo de advogados que estava preso.
Outro foto constatado pela equipe do Bahia no Ar que comprova a inveracidade da acusação de Heider é que a denúncia apresentada pelo Ministério Público foi assinada pelo promotor Ricardo de Assis Andrade e o pedido de investigação Cristian, ou seja, o promotor que ele acusa não teve participação nenhuma, tanto no flagrante como na requisição ministerial. Portanto, qual motivo teria o promotor de perseguir Heider .
Questionamentos que o Portal Bahia no Ar gostaria de fazer:
Porque ao atingir a maior idade Heider não procurou regularizar sua situação?
Porque assinava procurações utilizando o número da OAB de outro advogado, suprimindo o E de estagiário que deveria ser utilizado e a procuração assinada por um advogado?
Porque no ano de 2013 José Heider tirou uma segunda via da certidão de nascimento com o seu primeiro nome, mesmo utilizando o nome de Heider ?
O Bahia no também teve informações que José Heider, deu entrada em Feira de Santana com uma ação anulatória para utilizar o seu nome verdadeiro.
Vejas as imagens do documentos que comprovam os crime praticados por Heider:
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