De acordo com informações do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), os sismógrafos instalados no Vale do Jiquiriçá, na Bahia, registraram cerca de 240 tremores em quase um mês de análises.

O laboratório explicou que esses dados foram contabilizados desde o dia 5 de setembro até a tarde desta quinta-feira (1/10).

No entanto, os abalos registrados pela universidade foram considerados “de baixa intensidade” e a maioria deles nem chegou a ser sentido pelas pessoas. Alguns foram percebidos somnete nas cidades de São Miguel das Matas e Amargosa.

No dia 23 de setembro, por exemplo, mais de 20 tremores foram registrados na região, se tornando a data com mais atividades do tipo.

A análise dos dias 9 e 10 de setembro também apontaram mais de 20 abalos cada. Por outro lado, no dia 21 do mesmo mês, nenhum abalo foi registrado.

Os sismógrafos, aparelhos que detectam os movimentos do solo, incluindo os gerados pelas ondas sísmicas, foram instalados na região após o registro de um terremoto de magnitude 5,6, com epicentro na cidade de Mutuipe.

A instalação dos equipamentos teve o apoio da Defesa Civil da Bahia e também das prefeituras dos municípios mais afetados.

O Laboratório Sismológico da UFRN permanece monitorando a atividade sísmica na região do Vale do Jiquiriça em tempo real.

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