No intervalo de 29 de dezembro de 2019 e o dia 1º de fevereiro de 2020, a Bahia registrou cerca de 2.292 mil casos de pessoas que foram diagnosticadas com dengue, zika ou chikungunya. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Em termos práticos, aproximadamente 65 pessoas são contaminadas, diariamente, com uma das três doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti.

Em 2019, a Bahia registrou 64,4 mil casos de dengue, entre janeiro e outubro. De acordo com a Sesab, o número representou um aumento de 667,2% em relação ao mesmo período de 2018, quando 8.406 casos foram notificados pela pasta. Ao todo, 381 municípios baianos tiveram notificações.

No caso da chikungunya, a Sesab destacou que no período de 30 de dezembro de 2018 a 22 de outubro de 2019, foram notificados 7.962 casos prováveis da doença no estado. No mesmo período de 2018, foram notificados 4.232 casos prováveis; um aumento de 88,1%.

Os casos de zika também tiveram aumento no estado (98,8%), no mesmo período da chikungunya. A Sesab salientou que foram notificados 2.674 casos prováveis na Bahia. No mesmo período de 2018, foram notificados 1.345 casos prováveis.

A Sesab também informou dados referentes ao sarampo. Até  dia 19 de outubro do ano passado, foram notificados 584 casos suspeitos de sarampo na Bahia. Os casos confirmados no estado são: Santo Amaro (12 casos); Gandu (5 casos); Ituberá (2 caos); Jacobina (1 caso); Palmeiras (1 caso); Salvador 91 caso); e Andorinha (1 caso).

Além dos casos confirmados na Bahia, ainda foram notificados 5 casos importados de sarampo, entre não residentes do estado, sendo 2 em Caetité, 1 em Souto Soares, 1 em Salvador e 1 em Porto Seguro.

As faixas etárias de 5 a 9 anos de idade, 15 a 19 anos e 20 a 29 anos concentraram 52,1% dos casos confirmados de sarampo.

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