No mês de agosto, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo na Bahia recuaram (-1,0%), em comparação ao mês anterior. O resultado faz parte da série livre de influências sazonais, depois do crescimento de 2,4% que havia sido registrado na passagem entre o mês de junho para julho.

De acordo com a avaliação, o desempenho do varejo baiano em agosto foi abaixo do registrado no país como um todo, onde as vendas tiveram variação positiva de 0,1%. Os dados revelam também que foi o pior mês de agosto para o varejo baiano, nessa comparação, desde 2015.

Cerca de 15 dos 27 estados, na passagem de julho para agosto, apresentaram acréscimo nas vendas do comércio varejista, com destaque para o Piauí (11,9%) e Amapá (4,3%). Já o Rio de Janeiro (-2,3%) e Rio Grande do Sul (-7,6%) tiveram os piores resultados.

Na Bahia, as áreas de mercados (-1,8%) e livrarias (-42,1%) foram os que mais puxaram o setor varejista para baixo, em agosto. No total, o volume de vendas caiu em 6, tendo em vista as 8 atividades do varejo restrito (que exclui os segmentos de automóveis e materiais de construção), na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Entretanto, mesmo as vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-42,1%) terem registrado novamente a maior queda, o realce negativo, se tratando de influência no desempenho geral do varejo no estado, ficou com os segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,8%).

Os supermercados apresentaram o maior peso na estrutura da receita do varejo baiano e recuaram, depois de terem tido um avanço no mês de julho (1,7%).

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