Destes, 561 fazem parte do programa Torcedor Oficial do Bahia (TOB). O baixíssimo público é reflexo da campanha que a torcida faz, o 'Público zero', contra a qualidade técnica dos jogadores e a administração do presidente Marcelo Guimarães Filho. No jogo de quarta, que selou a eliminação do Bahia na Copa do Brasil, a receita foi de apenas R$ 67.547,50, enquanto a despesa ficou em R$ 108.91,22. Prejuízo de R$ 41.364,72.
O borderô no vermelho preocupou os dirigentes da Arena Fonte Nova. O consórcio acertou um contrato com o Bahia por cinco anos ao custo de R$ 9 milhões anuais. Assim, o Tricolor passa a mandar seus jogos no estádio. Há um dispositivo no contrato que prevê mais remuneração em caso de jogos com maior público. Arquibancada vazia, como aconteceu no jogo contra o Luverdense-MT, no entanto, significa prejuízo para a administração da estádio.
Nos bastidores, a informação é de que os dirigentes da Arena Fonte Nova têm pressionado o presidente Marcelo Guimarães Filho a reverter o quadro para que o torcedor do Bahia volte a acompanhar o time do estádio. A pressão estaria vindo também da OAS, patrocinadora do clube e parceira da Odebrecht no consórcio que construiu e gere atualmente a Arena Fonte Nova.
Matéria original: iBahia