O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa diminuiu neste sábado, 29, o poder do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tirar a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), do cargo por um processo de impeachment.
Na oportunidade, Joaquim Barbosa lembrou que já participou vários julgamentos do TSE em que governadores foram destituídos de seus cargos, mas que tem dúvidas se o TSE tiraria do cargo um governador de São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais. “Um presidente da República? Acho muito difícil”, disse Barbosa, que acabou de fazer a palestra “O Poder e a ética no Brasil”, durante o 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiros e de Capitais organizado pela BM&FBovespa em Campos do Jordão, interior de São Paulo.
Barbosa criticou a formação do TSE, composta por “advogados que tocam suas bancas de advocacias durante o dia e se tornam juízes à noite”. “Tenho dificuldades para entender isso. Nos julgamentos, as dificuldades estão nestes advogados de funções ambíguas. Não vejo condições de o TSE de tirar um presidente da República”, disse.
Redação com informações do Estadão