Um bebê de 9 meses morreu cerca de 20 minutos após dar entrada no Hospital Manoel Novaes, na cidade de Itabuna, no início da manhã desta segunda-feira (25). A família da criança alega que houve demora no atendimento, e que o menino chegou a esperar 40 minutos até que fosse recebido na unidade.
Em nota, a direção do hospital alega que depende de liberação da regulação médica para receber pacientes, e que o bebê não foi atendido antes porque não havia essa autorização.
De acordo com informações do G1, o menino foi identificado como Levi Messias Nonato Alves. A criança morava com a família na reserva indígena de Caramuru Paraguassu, na cidade de Pau Brasil, a pouco mais de 100 km de Itabuna. Segundo a mãe do menino, Bisma Nonato Alves, de 21 anos, a criança começou a passar mau no domingo (24).
O bebê foi atendido inicialmente no Hospital Arlete Magalhães, em Pau Brasil, e, de acordo com a mãe, o médico de lá receitou um medicamento. Contudo, ela não teve condições de comprar e foi pra casa. À noite, o bebê piorou. Foi quando ela voltou à unidade de saúde com a criança, que já apresentava quadro de pneumonia.
Ao G1, a mãe disse ainda que, de lá, a equipe do hospital tentou liberação para o atendimento em Itabuna, mas não conseguiu. Mesmo assim, encaminharam ela e o filho para tentar o atendimento na cidade. Primeiro, eles foram até a maternidade Esther Gomes, mas não conseguiram atendimento. De lá, eles seguiram para o Hospital Manoel Novaes.
Em comunicado, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, que administra o Hospital Manoel Novaes, conta que a criança chegou na unidade de saúde às 5h15, que às 5h20 houve a liberação da regulação e que o atendimento foi iniciado às 5h35.
Segundo o comunicado, no registro médico aponta que o paciente foi recebido com oxigênio inalatório inadequado, com acesso venoso obstruído, com respiração ofegante, que foi tentada uma reanimação imediata, seguida de entubação e massagem cardíaca, mas que às 5h58 o menino foi dado como morto.
Em nota, a Santa Casa de Misericórdia ainda lamentou a morte de Levi e se solidarizou com a família da criança.
Isso é revoltante
Se fosse um politico ou parente de politico seria logo atendido ou iria para hospital particular mas como não é tem o atendimento negado e morre na porta do hospital,isso é uma vergonha,Brasil país da corrupção e da impunidade