O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, foi ao programa de rádio do clube para falar sobre a possível negociação de Zé Rafael com o Palmeiras, clube que adquiriu o direito de igualar qualquer proposta feita pelo meia tricolor. O mandatário afirmou que o jogador não está vendido para o adversário que o Tricolor enfrentará na quinta-feira, pela Copa do Brasil, mas não negou que haja propostas por ele.

Na verdade, Bellintani revelou que o Bahia recebe propostas pelo atleta desde que ele assumiu o clube, porém nenhuma chegou ao valor que foi especulado, o de 4 milhões de euros.

“Zé Rafael não está vendido. As propostas existem desde que cheguei, variando de valores, clubes. Nenhuma proposta sequer chegou próxima aos 4 milhões de euro. Só para ser bem objetivo: não tivemos proposta nem que alcançou esse valor. Desde o começo, conversamos com o Zé, que é profissional, já teve proposta para ganhar quase três vezes mais do que recebe no Bahia, e ele nunca chegou para dizer que queria sair. Falamos para ele que [a proposta] tinha que ser bom para ele e para nós, o clube. Precisamos chegar em um patamar que esteja razoável para o clube e para o jogador. Para o jogador, eu diria que já chegou, mas não chegou para o clube. Estamos abertos ao mercado, não só para comprar, mas também para vender. O que dissemos [ao Zé Rafael] foi que ele estaria com a gente até o fim de 2018, e ele entendeu”, afirmou o presidente do Bahia.

Sobre o valor de 4 milhões de euros, Bellintani não disse se essa era a quantia que o clube deseja, porém pegou o exemplo de Anderson Talisca, vendido pelo Tricolor por esse valor, para usar como parâmetro.

“Barato e caro, quem determina é o mercado. A maior venda do futebol nordestino, em toda a história, foi Talisca, por 4 milhões de euro. Não estou dizendo que o Zé será vendido por esse valor, mas a gente precisa ter referência. Se conseguirmos valores superiores a isso, se chegar, vamos avaliar se vamos fazer ou não. Não adianta a gente querer vender o atleta por um preço que o mercado não paga, nem no momento que não seja o melhor para fazer. O atleta que sai do Bahia, ele muito raramente é comprado pelo clube topo de negociação mundial. Vou dar dois exemplos: do Daniel Alves, que foi vendido para o Sevilla antes de ir para o Barcelona; e do Talisca, que está na China, mas antes foi para o Benfica. O Bahia ainda não alcançou a situação, na Série A, que justifique que a gente tenha o mesmo sucesso de venda que outros clubes já adquirem. E é bom lembrar que o Zé já tem 25 anos, e não 21, como o Talisca tinha”, afirmou Bellintani.

 

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