O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial de Camaçari (Sindticcc), Bira Souza, participou do programa Linha Quente, na tarde desta quarta-feira (13), e afirmou que a saga para pagamento da rescisão das pessoas que eram terceirizadas da Ford, continua.

Em fevereiro, os trabalhadores fizeram um manifesto nas proximidades da sede da Prefeitura de Camaçari, alegando que mais de mil pessoas ainda não foram indenizadas e estão passando por dificuldades.

A saída da Ford de Camaçari devastou a economia do município, provocou a queda de receita, o desemprego disparou e diversos estabelecimentos comerciais foram fechados por falta de arrecadação.

“Atingiu muito nossa categoria, nós que somos terceirizados. Ainda há alguns trabalhadores de empresas oriundas da construção civil nem receberam a rescisão”, disse Bira.

O secretário da Fazenda, João Bahia, informou que, só em 2021, Camaçari teve uma perda na receita de R$ 20 milhões. Segundo o secretário, a perda maior ficará a partir de 2023, quando haverá um impacto do ICMS, e o município vai perder mais de R$100 milhões por ano.

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