O Democratas (DEM) está prestes a unir forças com o Partido Social Liberal (PSL) para as eleições de 2022, tornando-se um partido só. Desta maneira, é aberto o espaço para que políticos deixem as legendas sem perder seus mandatos. De acordo com o presidente do DEM em Camaçari, Helder Almeida, os apoiadores mais radicais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) provavelmente aproveitarão a oportunidade.

“Alguns membros vão sair, mas outros também vão vir. Com essa mudança nós vamos ganhar porque aqueles que são radicalmente bolsonaristas não vão ter espaço no partido de forma política, isso é uma coisa óbvia”, o ex-prefeito disse, em entrevista ao Bahia No Ar.

Ainda segundo Helder Almeida, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, deve presidir o novo partido, sendo ele um dissidente do bolsonarismo. “Então esses mais radicais vão nos deixar, mas muita gente que precisa de tempo de televisão e recursos partidários vai migrar pra cá”, completou.

O novo partido ainda não tem nome definido, mas deve herdar o número 25 do Democratas, que também escolherá um secretário-geral. “Vamos ser, com certeza absoluta, o maior partido do Brasil e a responsabilidade disso é muito grande”, Helder Almeida concluiu, referindo-se à diversidade de opiniões que a quantidade de membros da legenda vai trazer.

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