A atuação do senador baiano Otto Alencar (PSD) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga omissões do governo do combate à pandemia, continua rendendo comentários e, na última quinta-feira (3), foi o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quem o acusou de estar “humilhando mulheres” durante o interrogatório.

“Otto fica lá posando como o pai da medicina, humilhando mulheres, Ameaçando prender quem não responde sim ou não para o Renan Calheiros. Eu não aceitaria ser convocado por Renan Calheiros, Omar Aziz ou Otto. Três marmanjos. O Omar Aziz que conhece tudo de saúde, investigado no seu estado. Ficam lá maltratando pessoas que falam o contrário, a Nise e a Mayra”, o chefe do Executivo declarou em transmissão ao vivo nas redes sociais.

Diante das falas de Bolsonaro, o próprio Otto resolveu se manifestar. “Meu Deus, como um homem tão fraco, confuso, que não sabe diferenciar o real do irreal e com falsas crenças pode tomar por meio do voto a dianteira em um País tão maravilhoso?”, ele questionou mais uma vez.  

Médico, o senador Otto Alencar vem fazendo questionamentos técnicos aos que defendem o “tratamento precoce” sem eficácia no combate à Covid-19, na CPI. O episódio mais polêmico se deu na última terça-feira (1), quando questionou com veemência os conhecimentos da médica Nise Yamaguchi, sem dar-lhe muita chance de resposta.

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