Nesta quinta-feira (3) o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que é um “absurdo” a condenação de policiais por “excesso” em serviço. Bolsonaro disse que há “muito inocente” preso no presídio da Polícia Militar em Benfica, situado no Rio de Janeiro. A declaração foi dada durante a solenidade no Palácio do Planalto que marcou o lançamento de campanha publicitária do pacote anticrime.

Durante seu discurso, Bolsonaro contou que foi muitas vezes ao presídio e conversou com seguranças e presos.

“E conversando com eles [policiais e bombeiros militares], não mais do que o sentimento, a certeza que lá dentro tinha muito inocente. Tinha culpado? Tinha. Mas também tinha muito inocente. Basicamente por causa de quê? Excesso. Pode de madrugada, na troca de tiro com o marginal, se o policial dá mais de dois tiros, eles ser condenado por excesso? Um absurdo isso daí”, pontuou o presidente.

Jair Bolsonaro ainda comentou sobre o chamado “auto de resistência”, as mortes em decorrência de ação policial. Para ele, autos de resistência são um “sinal” de que o policial trabalha e “faz sua parte”

“Muitas vezes a gente vê que um policial militar, que é mais conhecido, né, ser alçado para uma função e vem a imprensa dizer que ele tem 20 autos de resistência. Tinha que ter 50! É sinal que ele trabalha, que ele faz sua parte e que ele não morreu. Ou queria que nós providenciássemos empregos para a viúva?”, assegurou Bolsonaro.

Por fim, o mandatário brasileiro sugeriu que alguns órgãos, a exemplo do Ministério Público, busquem transformar o auto de resistência em execução.

“Mais ainda, o ativismo em alguns órgãos da justiça, do MP, né, na política buscar cada vez mais transformar cada vez mais auto de resistência em execução. É doloroso você ver um policial, chefe de família, preso por causa isso”, finalizou.

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