Embora ainda falte quase um ano para o fim da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), este já gastou R$ 29,6 milhões com cartões corporativos, segundo levantamento realizado pelo jornal O Globo.  

Esse valor gasto até dezembro de 2021 é 18,8% maior do que os R$ 24,9 milhões utilizados durante os quatro anos divididos por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). Apenas no ano passado as despesas chegaram a R$ 11,8 milhões, o maior número dos últimos sete anos.

O jornal revela ainda que, no último mês, as compras feitas nos cartões exclusivos da família presencial somaram R$ 1,5 milhão, valor mais alto já gasto em um mês desde o começo da administração.

Vale lembrar que esses cartões servem para atender as despesas do cotidiano, a exemplo das refeições do chefe do Executivo nas viagens. Todas, no entanto, são sigilosas. O principal argumento para isso é de que uma eventual divulgação deixaria Jair Bolsonaro em risco.

O benefício em questão já foi alvo de ferrenhas críticas do próprio Bolsonaro, quando este ainda ocupava o posto de deputado. Em discurso feito na Câmara em 2008, Jair chegou a desafiar o então presidente Lula (PT) a “abrir os gastos” com o cartão.  

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