O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já decidiu que não manterá a chapa com o general Hamilton Mourão nas eleições de 2022, desconfiando que o parceiro tenha cobiçado seu cargo. Segundo divulgado no domingo (13), pela revista Veja, ele pensa em se unir a um bolsonarista de sua confiança ou até mesmo firmar parceria com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM).

Caso sua aprovação popular alcance alguma melhora com a recuperação econômica e os programas de distribuição de renda, um bolsonarista raiz sem relação com o Congresso Nacional poderia ser seu vice. Desta maneira, seriam menores as chances de um impeachment.

Se o cenário atual permanecer até 2022, o plano B seria alguém do centrão. O senador Ciro Nogueira (PI) se enquadra no perfil. Como Ciro se mantém empenhado numa campanha de reeleição, há quem defenda um vice-presidente de um partido independente, que traria um ar moderado à chapa.

Logo surge o nome do presidente do Democratas. Embora ACM Neto tenha declarado publicamente que não apoiará Bolsonaro, os aliados do presente acreditam poder fazê-lo mudar de ideia. Além da possibilidade de Neto ocupar a vaga de vice, cogita-se apoiá-lo na candidatura ao governo do estado da Bahia. Em troca, o presidente do senado, Rodrigo Pacheco (DEM) poderia ser o vice de Jair Bolsonaro.

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