Jair Bolsonaro (PL) será o primeiro presidente do Brasil a encerrar sua gestão com o salário mínimo valendo menos do que quando iniciou o governo, sendo esta a primeira vez que isso acontece desde o Plano Real, em 1994.

A informação consta no primeiro relatório semanal de maio da corretora Tullet Prebon Brasil, sobre o qual conta o UOL. Durante 28 anos, nenhum chefe do Executivo nacional entregou um salário mínimo tão desvalorizado.

Os cálculos da corretora indicam que a perda no salário mínimo deve ser de 1,7%, caso a inflação não suba ainda mais do que o previsto pelo Banco Central.

Previsões sobre o assunto têm sido revisadas para cima há 16 semanas e, após descontar a inflação, a queda do salário vai de R$ 1.213,84 para R$ 1.193,37, entre dezembro de 2018 e dezembro de 2022.

“Da ótica das contas fiscais da União, a perda retratada em nossa simulação para o mínimo estende-se, em realidade, a todos os benefícios e pagamentos corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — toda a folha da previdência, abono, Loas (Benefício de Prestação Continuada para idosos e pessoas com deficiência de baixa renda)”, é o que conta o relatório da Tullet Prebon Brasil.

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