No início da manhã deste sábado (4), por volta das 8h20, o presidente Jair Bolsonaro desembarcou em Santa Catarina. De helicóptero, ele sobrevoou uma das regiões mais atingidas pelo “ciclone bomba”. A vice-governadora Daniela Reinehr foi quem representou o Estado na recepção do mandatário brasileiro.
O helicóptero da Força Aérea Brasileira iniciou a rota pela Grande Florianópolis (uma das regiões mais devastadas pelo fenômeno climático). O percurso pela região durou, aproximadamente, uma hora.
No total, 165 cidades catarinenses tiveram danos com a passagem do “ciclone bomba”, que provocou, pelo menos, 11 mortes em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Uma das vítimas, inclusive, foi localizada na manhã deste sábado, na região de Brusque, no Vale do Itajaí.
Depois que retornou do sobrevoo, Bolsonaro fez uma rápida reunião com autoridades catarinenses em uma sala do aeroporto. Aos participantes, ele falou sobre o apoio no trabalho de reconstrução, na ajuda humanitária e pediu um relatório de danos. Entretanto, durante a conversa não foi informado o total de recursos que será destinado ao Estado.
Em torno das 10h30, o presidente embarcou novamente para Brasília, sem falar com os jornalistas.
Nas redes sociais, ele escreveu:”Que Deus conforte as famílias das vítimas desta e de toda situação que o país atravessa atualmente!”.
O sobrevoo desta sexta-feira passou pelas cidades de Governador Celso Ramos, Tijucas, Ilhota e Balneário Camboriú. Até segunda-feira (6) ele pretende ir em todos os locais atingidos.
Sobre o “ciclone bomba”
Na última terça-feira (30), um “ciclone bomba” surpreendeu os catarinenses ao atingir todas as regiões, com ventos superiores a 100 km/h. Na ocasião, casas foram destelhadas, árvores e postes foram derrubandos e mais de 1,5 milhão de imóveis ficaram sem energia.
Nove pessoas morreram, outras nove se feriram e duas estão desaparecidas. O governo estadual decretou calamidade pública.
